Fluorose Dentária
Resumo
A diminuição na prevalência e incidência da doença cárie dentária nos países desenvolvido nas últimas décadas tem sido atribuído ao amplo uso de flúor e com isso um aumento na prevalência da fluorose dentária tem sido relatado, mesmo em áreas com água de abastecimento deficientemente fluoretada. O aumento observa-se nas formas leves e muito leves de fluorose, e é proporcionalmente maior que em áreas com água não fluoretadas. Isto é devido ao aumento na média de ingestão de flúor a partir de várias fontes.
Objetivo: Fornecer dados da literatura sobre a fluorose dentária, nomeadamente, o seu mecanismo de formação, diagnóstico e aspetos clínicos, o diagnóstico diferencial da fluorose, assim como o tratamento.
Materiais e Métodos: Com a finalidade de cumprir a colheita de material para o estudo, foi feita a seleção de artigos em motores de busca (PubMed, Scopus e Web Science) com as seguintes palavras-chaves: “fluorose dentária”, “esmalte mosqueado” “fluorose esquelética” nas línguas inglesa e portuguesa.
Conclusão: A fluorose dentária é causada pela exposição prolongada e altas concentrações de flúor durante o período de desenvolvimento dentário, sendo sua severidade dependente da dose, duração da exposição, do estágio da atividade do ameloblasto, da idade do indivíduo e da suscetibilidade individual. Caracteriza-se por várias manchas nos dentes que são classificadas de acordo com a gravidade. O tratamento depende da gravidade, podendo ser microabrasão, restauração com compósitos ou até mesmo coroas.