Técnicas de impressão e materiais para rebordos móveis na maxila
Abstract
O sucesso de um tratamento de reabilitação com prótese total deve-se em grande parte à seleção e uso correto de técnicas e materiais de impressão. A retenção, suporte e estabilidade de uma prótese total dependem da ótima qualidade e fidelidade da impressão feita nos tecidos de suporte. Isto é dificultado quando estamos na presença de áreas de rebordos móveis, produzidas pela extrema reabsorção do rebordo ósseo ou no caso da "Síndrome da Combinação".
Um rebordo mole ou flácido é uma área de tecido mole móvel, composta de mucosa hiperplásica e tecido conjuntivo fibroso (flexível), bem como tecido conjuntivo colagenizado mais denso que afeta as cristas alveolares maxilares ou mandibulares.
Diferentes técnicas têm sido propostas para impressão de rebordos móveis (RMs), todas elas com tecidos em repouso ou com deslocamento mínimo: técnica mucoestática em um ou dois passos, técnica mucoestática em dois passos “ Window Technique” e técnica de janela modificada em dois passos “Modified Window Technique”.
A técnica de impressão em um passo é mais adequada para o registro de RMs com deslocamento mínimo, por outro lado a técnica de impressão em janela “Window Technique” reduz a pressão exercida sobre o RM mostrando diferenças significativas no deslocamento. Esta técnica é complexa e de difícil manuseio, pois requer dois passos e o reposicionamento da moldeira na boca.
A escolha da técnica de impressão mais específica para cada paciente é importante para o sucesso do tratamento com prótese total, assim como a escolha do material de impressão e o desenho da moldeira.