Influência dos Fotoiniciadores Tipo I e Tipo II na Polimerização das Resinas Compostas
Resumo
O objetivo é a abordagem dos diferentes fotoiniciadores e sistematização segundo o seu mecanismo de ação e quanto à estabilidade de cor. Identificar diferentes unidades de fotopolimerização, a sua influência no processo de polimerização e estabilidade da cor.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pubmed e no auxiliar de pesquisa Google Scholar.
Resultados: Foram recolhidos 175 artigos, datados entre 2009 e 2019, que após terem sido analisados, resultaram na seleção de 28 artigos. Como auxílio foram também utilizados outros artigos e 2 livros.
Discussão: Os fotoiniciadores podem influenciar o processo de fotopolimerização e estabilidade de cor da resina. São divididos em tipo I e tipo II. As diferenças na eficiência de fotopolimerização dos diferentes sistemas fotoiniciadores são o resultado de mecanismos distintos de reação para gerar radicais livres e iniciar a polimerização.
O perfil de emissão da luz que emitem as lâmpadas fotopolimerizadoras é adaptado para obter o pico ideal da excitação e absorção dos diferentes fotoiniciadores para uma melhor polimerização e melhor estabilidade de cor.
Uma boa estabilidade de cor poderá estar relacionada com o número de ligações cruzadas da rede polimérica aos fotoiniciadores. A canforoquinona é responsável por um maior amarelecimento das resinas compostas.
Conclusão: Considerando a utilização de lâmpadas fotopolimerizadoras com perfil de emissão de luz específica para os diferentes fotoiniciadores, conclui-se que fotoiniciadores tipo I proporcionam uma maior eficácia de fotopolimerização e estabilidade de cor comparativamente ao tipo II.