CITOTOXICIDADE DOS CIMENTOS RESINOSOS
Resumo
O objetivo desta revisão é a abordagem da citotoxicidade dos cimentos resinosos e a importância do término da preparação dentária, a espessura do cimento, e o tempo de fotopolimerização.
Metodologia: A pesquisa bibliográfica foi realizada na base de dados PubMed. Foram recolhidos no total 96 artigos, datados entre 1990 e 2019.
Resultados: Após terem sido analisados os artigos, respeitando os critérios de inclusão e exclusão, resultaram na seleção de 14 artigos. Finalizando a minha pesquisa, adicionei aos artigos selecionados o livro Phillips Materiais Dentários 12 Edição.
Em maior ou menor grau, todos os cimentos resinosos podem causar alguma citotoxicidade no tecido gengival e periodontal. O maior índice de citotoxicidade é refletido nas primeiras horas e dias após a cimentação, diminuindo com o passar do tempo. O tipo de preparo dentário, a espessura do cimento, e o tempo de fotopolimerização podem intervir negativamente na fotopolimerização, podendo provocar citotoxicidade nos tecidos gengivais ou periodontais. A camada mais superficial dos cimentos é inibida pelo o oxigénio, e consequentemente esta pode determinar um certo grau de citotoxicidade.
Conclusão: Os dentes devem de ser talhados com uma inclinação de cúspide não maior de 20°. A espessura do preparo não deve ser superior a 2mm, e a espessura do cimento deve ser de 25 a 120 µm. O tempo de fotopolimerização ideal é entre os 20 a 40 segundos. A distância entre a ponta do fotopolimerizador e o cimento deve ser mínima.