O valor estético em prótese fixa: o impacto da Zircónia na satisfação do paciente
Abstract
O sorriso é um dos elementos essenciais na perceção estética da cara, como os recentes estudos de visagismo testemunham. Por isso, no planeamento de próteses fixas é preciso ter em conta não só os aspetos técnicos e funcionais de materiais e estruturas, mas também o impacto estético que podem ter.
Neste sentido, uma das inovações com um potencial mais elevado foi a recente introdução do dióxido de zircónio (ZrO2), conhecido comumente como Zircónia, um mineral branco cristalino hoje em dia largamente utilizado na produção de cerâmicas em medicina dentária, e não só. A Zircónia carateriza-se pelas suas propriedades peculiares e pela sua elevada biocompatibilidade e resistência, não só mecânica, mas também estética.
De facto, apesar de ter propriedades mecânicas comparáveis às dos metais, este mineral destaca-se por não ser sujeito a alterações cromáticas e funcionais ao longo do tempo, garantindo prestações excelentes e duráveis. Por isso, a Zircónia é hoje um dos materiais mais frequentemente utilizados na construção de estruturas de suporte para cerâmicas dentárias, assegurando um melhor valor cromático e estético às próteses fixas, as quais, nesta maneira, aparecem mais semelhantes ao dente natural. Neste sentido, pode-se afirmar que esta inovação tem tido e ainda tem consequências significativamente positivas na satisfação do paciente.