Síndrome do Dente Fissurado: Etiologia, Diagnóstico e Tratamento
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Data
2020Autor
Santos, Winícius Augusto da Silva
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Mostrar registro completoResumo
A designação de Síndrome do dente fissurado (SDF) foi introduzido por Cameron em 1964 referindo-se a uma fratura incompleta de um dente vital que se estende para a dentina e em alguns casos para a polpa. Esta síndrome implica não só grandes desafios no processo de diagnóstico como também no procedimento clínico, uma vez que cada caso é individual e mesmo de dente para dente no mesmo paciente. Acresce o facto de ser mais difícil localizar uma fissura num dente íntegro do que num dente restaurado. Assim, a falta de conhecimento da SDF e as suas características clínicas indiferenciadas contribuem para estes desafios no diagnóstico. Numerosos artigos e relatórios foram escritos sobre o tema, explorando diferentes abordagens de diagnóstico e tratamentos, utilizando casos clínicos em pacientes. Algumas opções de tratamento foram descritas como a utilização de broca de tungsténio em alta velocidade seguida de restauração em resina composta direta a fim de eliminar completamente os sintomas. Outra observação foi apresentada, num artigo, com especial incidência no diagnóstico e tratamento de dentes fissurados, quanto à possibilidade de localizar e de examinar linhas de trincas microscópicas ou linhas de cinzelhamento do esmalte. O método mais vantajoso provou ser o uso do microscópio combinado com transiluminação ótica.
O tratamento da (SDF) é bastante efetivo quando realizado de forma precoce. De facto, as alternativas mais descritas, a fim de tratar essa sindrome, são as seguintes: Restaurações diretas ou indiretas com recobrimento cúspideo e tratamentos imediatos, que são pequenas intervenções que poderam servir, não so como medidas profiláticas, mas também como um meio coadjuvante para um diagnóstico definitivo.