Medição da estabilidade implantar usando RFA ao nível de pilar Multi-unit reto. Qual a variação quando usamos pilares de diferentes alturas de cinta?
Resumen
A estabilidade primária é um dos requisitos essenciais para a obtenção da osteointegração. Atualmente RFA tornou-se a principal ferramenta utilizada para avaliar a osteointegração de implantes dentários. O uso de “abutments” definitivos (DAs) no momento da colocação do implante foi introduzido para superar as limitações de des/reconexão de pilares de cicatrização/provisórios (PAs). O objetivo do presente estudo foi analisar a relação entre os valores do ISQ com medições realizadas diretamente à plataforma do implante e com medições realizadas ao nível do pilar protético Multi-unit Xeal NobelBiocare®.
A hipótese nula é verificar se os valores de ISQ mudam de acordo com a altura do pilar protético. Multi-unit Xeal NobelBiocare®. Foi selecionada uma amostra de osso bovino e instalou-se um implante NobelActive, NobelBiocare® de plataforma regular.
De seguida, foram inseridos as smartpegtype 61 e type 1 na plataforma do implante e nos pilares protéticos, respetivamente. Foram realizadas três medições utilizando o dispositivo Osstell® registados os valores de ISQ nas superfícies mesial, distal, vestibular e palatino orientadas perpendicularmente ao transdutor. Os dados foram analisados em SPSS, versão 22. O valor do coeficiente de correlação intercalasse para os três momentos de medição foi de ICC=. 995. A plataforma foi o grupo cujos valores de estabilidade foram mais elevados (M=72,00, DP=0,00). Nos pilares protéticos foi observada uma tendência linear decrescente à medida que altura do pilar protético aumentava. A altura dos pilares protéticos tem um impacto significativo nas medições de RFA. Quanto maior a altura transmucosa, menor será o valor de ISQ. Clinicamente, não podem ser comparados os valores medidos na plataforma do implante com o ISQ medido nos pilares protéticos.