Pigmentações Dentárias em Odontopediatria: Diagnóstico e Soluções Terapêuticas
Resumen
Introdução: Nos dias de hoje, há uma grande preocupação com a aparência dentária, começando em idades cada vez mais precoce. As alterações da cor dentária são classificadas em extrínsecas e intrínsecas e o seu tratamento varia consoante a sua localização.
Objetivo: Definir e distinguir pigmentações dentárias intrínsecas das extrínsecas, expor as várias etiologias e caraterísticas clínicas, apresentar soluções terapêuticas para cada situação clínica, abordar o impacto da pigmentação dentária na vida das crianças.
Metodologia: Realizou-se uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed e EBSCOhost. Estabeleceu-se critérios de inclusão e exclusão de forma a ter uma pesquisa mais restrita, no total encontrou-se 5804 artigos, sendo selecionados 26.
Desenvolvimento: A alteração de cor pode ocorrer nos dentes decíduos e permanentes das crianças de duas formas distintas: por fatores extrínsecos ou intrínsecos. As pigmentações apresentam caraterísticas clínicas distintas, distinguem-se na etiologia, localização, composição, severidade, grau de aderência à superfície do esmalte. Para a remoção de pigmentos extrínsecos é necessário profilaxia profissional, motivação e educação à higiene oral. No caso de pigmentação intrínseca existem outras soluções como restaurações, microabrasão ou branqueamento dentário.
Conclusão: O clínico deve ter em atenção que a autoestima e a personalidade das crianças ficam alteradas quando estas apresentam defeitos ou pigmentações nos dentes. Assim, tem o dever de dominar as variáveis das pigmentações, conhecer as várias etiologias e caraterísticas clínicas para cada situação, proporcionando ao paciente o tratamento mais apropriado.