ABORDAGEM CLÍNICA DE REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES COM AMELOGÉNESE IMPERFEITA Revisão sistemática integrativa
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Data
2023Autore
Pinheiro, Cristiana Daniela Pereira
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Introdução: Amelogénese imperfeita (AI) é uma condição genética do esmalte que afeta tanto a dentição decídua quanto a permanente. Além do problema estético, os pacientes afetados por AI podem apresentar sensibilidade dentária, dificuldade na higiene oral e diminuição da função mastigatória, o que afeta qualidade de vida geral. Como resultado, a maioria dos pacientes com AI requer tratamento extensivo. O tratamento depende do diagnóstico e fenótipo individual e tem em consideração a fase de desenvolvimento dentário.
Objetivo: Avaliar as abordagens clínicas de reabilitação oral em pacientes com amelogénese imperfeita, com foco no sucesso do tratamento e efeitos adversos.
Material e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed com as palavras-chave abaixo descritas. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 20 anos que atenderam aos critérios de inclusão delineados.
Resultados: Foram identificados 64 artigos, dos quais 11 foram considerados relevantes após aplicados os critérios de seleção. Dos 11 estudos incluídos nesta revisão sistemática integrativa, 3 são estudos retrospetivos, 3 são ensaios clínicos randomizados, 1 é um estudo prospetivo, e 4 são casos clínicos.
Discussão: A reabilitação oral de pacientes com AI pode ser realizada recorrendo a coroas, facetas, coroas fabricadas em laboratório, com todas as abordagens permitindo obter resultados satisfatórios. A escolha do tratamento deve ter em conta vários fatores, tais como a idade, considerações periodontais, anatomia interna dos dentes, estrutura dentária remanescente e considerações ortodônticas.
Conclusão: É possível reabilitar oralmente pacientes com AI através do uso de coroas, permitindo obter resultados com qualidade aceitável sem complicações graves. Introduction: Amelogenesis imperfecta (AI) is a genetic enamel condition that affects both primary and permanent dentition. In addition to the aesthetic problem, patients affected by IA may have tooth sensitivity, difficulty in oral hygiene and decreased masticatory function, which affects overall quality of life. As a result, most patients with UA require extensive treatment. Treatment depends on the diagnosis and individual phenotype and takes into account the stage of tooth development.
Objective: To evaluate clinical approaches to oral rehabilitation in patients with amelogenesis imperfecta, focusing on treatment success and adverse effects.
Material and Methods: A bibliographic search was carried out in the PubMed database with the keywords described below. Articles published in the last 20 years that met the outlined inclusion criteria were included.
Results: 64 articles were identified, of which 11 were considered relevant after applying the selection criteria. Of the 11 studies included in this integrative systematic review, 3 are retrospective studies, 3 are randomized clinical trials, 1 is a prospective study, and 4 are clinical cases.
Discussion: The oral rehabilitation of patients with UA can be performed using crowns, veneers, crowns manufactured in the laboratory, with all approaches allowing to obtain satisfactory results. The choice of treatment must take into account several factors, such as age, periodontal considerations, internal anatomy of the teeth, remaining tooth structure and orthodontic considerations.
Conclusion: It is possible to orally rehabilitate patients with AI through the use of crowns, allowing to obtain results with acceptable quality without serious complications.