Impacto do local dador de enxertos ósseos autólogos em Implantologia Uma revisão sistemática integrativa
Resumen
Introdução: Os enxertos ósseos autólogos, considerados o Gold Standard na implantologia, envolvem a extração de uma porção de osso do paciente e o seu transplante para a área onde o osso necessita de ser regenerado ou adicionado. Este procedimento pode ser invasivo e envolver complicações e morbilidade importante. Então é importante avaliar a taxa de sobrevivência do implante, de acordo com o tipo osso dador para permitir ao médico-dentista escolher o enxerto mais adaptado ao seu paciente.
Objetivo: Comparar a taxa de sobrevivência e a osseointegração dos implantes dentários em função dos locais dadores de enxertos de osso autólogo.
Matérias e Métodos: Foi realizada uma pesquisa no «PubMed», utilizando as seguintes palavras-chaves : “Autografts”, “Transplantation Autologous”, “Dental Implants”, “Dental Implants, Single-Tooth”, “Dental Implantation Endosseous”, and “Chin Bone”.
Resultados: Foram assim selecionados 25 artigos considerados relevantes na base de dados Pubmed.
Discussão: A osseointegração e sobrevivência de implantes dentários em enxertos ósseos autólogos depende de vários fatores, nomeadamente da qualidade e do tipo de osso, dos locais dadores (três locais extra-orais- a crista ilíaca, o perônio e a calote craniana, e dois locais intra-orais- o ramo mandibular e a sínfise mentoniana) e dos locais recetores do enxerto.
Conclusão: Os locais extra-orais apresentem um risco de complicações e encargos para o paciente significativamente mais elevados, enquanto os locais intra-orais continuam a ser uma boa fonte de osso autógeno com baixa morbilidade do local dador, boa satisfação da parte do paciente e excelente sobrevivência dos implantes, mas com uma quantidade limitada de osso. Introduction: Autologous bone grafts, considered the Gold Standard in implantology, involve extracting a portion of bone from the patient and transplanting it to the area where the bone needs to be regenerated or added. This procedure can be invasive and involve complications and significant morbidity. Therefore, it is important to evaluate the implant survival rate according to the type of donor bone to allow the dentist to choose the most suitable graft for his patient.
Objective: To compare the survival rate and osseointegration of dental implants according to the donor sites of autologous bone grafts.
Materials and Methods: A PubMed search was performed using the following combination of keywords: “Autografts”, “Transplantation Autologous”, “Dental Implants”, “Dental Implants, Single-Tooth”, “Dental Implantation Endosseous”, and “Chin Bone”.
Results: Twenty-five articles considered relevant were selected from the Pubmed database.
Discussion: Osseointegration and survival of dental implants in autologous bone grafts depends on several factors, namely the quality and type of bone, donor sites (three extraoral sites, the iliac crest, fibula and calvaria, and two intraoral sites, the mandibular ramus and the symphysis mentonis) and graft-recipient sites.
Conclusion: Extraoral sites have a significantly higher risk of complications and patient burden, whereas intraoral sites remain a good source of autogenous bone with low donor site morbidity, good patient satisfaction and excellent implant survival, but with a limited amount of bone.