Impressão Digital versus Convencional em Prótese Fixa Uma revisão sistemática integrativa
Abstract
Introdução: As impressões convencionais, embora precisas, são mais demoradas, menos confortáveis e frequentemente exigem ajustes marginais das próteses fixas. As impressões digitais, por outro lado, são mais rápidas, confortáveis e também precisas, permitindo uma melhor adaptação e reduzindo o tempo clínico e o desconforto para o paciente.
Objetivos: Comparar o tempo clínico, conhecer o conforto do paciente e avaliar o ajuste marginal da impressão digital versus impressão convencional.
Materiais e método: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed e no EmBase. 16 artigos foram elegidos e considerandos relevantes, segundo os critérios de inclusão e os objetivos do estudo.
Resultados: Dos 2648 artigos foram identificados 16. As impressões digitais apresentaram melhor adaptação marginal. O tempo clínico de execução variou conforme a destreza do operador e a técnica usada. O conforto do paciente foi subjetivo, influenciado pela perceção individual e pelo método aplicado.
Discussão: A adaptação marginal das impressões digitais é geralmente superior, embora alguns estudos não encontrem diferenças significativas em relação às impressões convencionais. O tempo clínico varia conforme a técnica utilizada, e pode haver diferenças relevantes entre os métodos. As impressões digitais são geralmente mais confortáveis para o paciente, mas a perceção do conforto é subjetiva e influenciada por fatores individuais e operatórios.
Conclusões: A tecnologia digital proporciona maior precisão, rapidez e conforto para o paciente, mas exige alto investimento e treinamento. As diferenças em relação à técnica convencional nem sempre são significativas, e a escolha do método depende das necessidades clínicas e dos recursos disponíveis. Introduction: Conventional impressions, although accurate, are more time-consuming and less comfortable and often require marginal adjustments to fixed prostheses. Digital impressions, on the other hand, are faster, more comfortable and just as accurate, allowing for better adaptation of the prostheses and reducing clinical time and discomfort for the patient.
Objectives: Comparing clinical time, patient comfort and the marginal fit of digital versus conventional impressions.
Materials and method: A bibliographic search was carried out in the PubMed and EmBase databases. Sixteen articles were considered relevant according to the inclusion criteria and the objectives of the study.
Results: Of the 2648 articles, 16 were identified. Digital impressions showed better marginal adaptation. Clinical execution time varied according to the dexterity of the operator and the technique used. Patient comfort was subjective, influenced by individual perception and the method used.
Discussion: The marginal adaptation of digital impressions is generally superior, although some studies have not found significant differences compared to conventional impressions. Clinical time varies depending on the technique used, and there may be relevant differences between methods. Digital impressions are generally more comfortable for the patient, but the perception of comfort is subjective and influenced by individual and operative factors.
Conclusion: Digital technology provides greater precision, speed and comfort for the patient, but requires high investment and training. The differences compared to the conventional technique are not always significant, and the choice of method depends on clinical needs and available resources.