Deficiência mastigatória e sua influência na atividade cognitiva em idosos Revisão Sistemática Integrativa
Resumen
Introdução: A relação entre a oclusão dentária e a função cerebral destaca a mastigação como possível mecanismo protetor contra a deterioração cognitiva. Existem interações significativas entre as funções orais e os processos cerebrais, reforçando a importância da saúde oral não apenas na prevenção de complicações físicas, mas também no declínio cognitivo em idosos.
Objetivos: Avaliar a relação entre deficiência mastigatória e comprometimento cognitivo em idosos, comparando o impacto dessa deficiência e determinando se a reabilitação oral melhora o seu desempenho cognitivo.
Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases Pubmed, Scielo e Ovid, incluindo 22 artigos relevantes.
Resultados: Os estudos evidenciaram que a deficiência mastigatória está associada a um maior risco de comprometimento cognitivo. O número reduzido de dentes e a ausência de próteses influenciam negativamente a cognição. As evidências sugerem que a reabilitação oral poderia melhorar o desempenho cognitivo.
Discussão: A perda dentária e a redução da força de oclusão posterior são fatores de risco para o declínio cognitivo. Idosos com deficiência mastigatória apresentam um desempenho cognitivo inferior aos que mantêm a mastigação preservada. A reabilitação oral é essencial para preservar essa função.
Conclusão: Existe uma relação clara entre deficiência mastigatória e comprometimento cognitivo em idosos. A deficiência mastigatória, por perda dentária, força oclusal posterior diminuída e não uso de próteses, é um fator de risco associado. A reabilitação oral com próteses funcionais, mostra-se eficaz na preservação da cognição e manter a saúde oral é crucial para prevenir o declínio cognitivo e promover um envelhecimento saudável. Introduction: The relationship between dental occlusion and brain function highlights chewing as a possible protective mechanism against cognitive deterioration. There are significant interactions between oral functions and brain processes, reinforcing the importance of oral health not only in preventing physical complications, but also cognitive decline in the elderly.
Objectives: To evaluate the relationship between masticatory deficiency and cognitive impairment in the elderly, comparing the impact of this deficiency and determining whether oral rehabilitation improves their cognitive performance.
Methodology: A bibliographic search was carried out in the Pubmed, Scielo and Ovid databases, including 22 relevant articles.
Results: Studies have shown that masticatory deficiency is associated with a higher risk of cognitive impairment. The reduced number of teeth and the absence of prostheses negatively influenced cognition. Evidence suggests that oral rehabilitation could improve cognitive performance.
Discussion: Tooth loss and reduced posterior occlusal strength are risk factors for cognitive decline. Elderly people with masticatory impairment have lower cognitive performance than those with preserved mastication. Oral rehabilitation is essential to preserve this function.
Conclusion: There is a clear relationship between masticatory impairment and cognitive impairment in the elderly. Masticatory impairment, due to tooth loss, reduced posterior occlusal force and non-use of prostheses, is an associated risk factor. Oral rehabilitation with functional prostheses has been shown to be effective in preserving cognition and maintaining oral health is crucial to prevent cognitive decline and promote healthy ageing.