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dc.contributor.authorCosta, Ana Filipa Teixeira da
dc.date.accessioned2011-11-03T11:27:53Z
dc.date.available2011-11-03T11:27:53Z
dc.date.issued2010
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/144
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/144
dc.description.abstractO impacto da institucionalização e dos maus-tratos sobre o desenvolvimento têm sido domínios profundamente estudados. No que diz respeito à institucionalização, a controvérsia é uma constante, ora surgindo este impacto como negativo, ora como positivo. No que respeita aos maus-tratos, os estudos postulam, com unanimidade, que estes influenciam negativamente o desenvolvimento das crianças e adolescentes vitimados. Tendo em conta, que Portugal assegura a protecção a crianças e adolescentes em risco por intermédio do acolhimento institucional, delineámos para o presente estudo dois objectivos primordiais: a) conhecer a percepção dos adolescentes institucionalizados sobre o seu percurso escolar e familiar, antes e após a institucionalização, bem como a representação do percurso institucional e dos projectos futuros; b) explorar a relação entre a percepção dos adolescentes institucionalizados sobre o seu percurso de vida e o seu comportamento actual. Assim, realizamos entrevistas individuais com adolescentes (N=19) entre os 12 e os 18 anos (M=15,05; DP=1,9) e administramos instrumentos para avaliar o comportamento de cada um, aos educadores da instituição (N=3) e, respectivos, directores de turma (N=14). A análise de conteúdo das entrevistas revelou que, no discurso destes adolescentes, a escolaridade se reveste de importância, sendo percepcionada como marco para um futuro melhor, em termos de valorização pessoal e profissional, apesar do percurso escolar anterior à institucionalização, ser marcado pelo absentismo e abandono escolar. A institucionalização é vivenciada positivamente com ganhos materiais, relacionais e educacionais, principalmente, para adolescentes institucionalizados há um período de tempo igual ou superior a cinco anos. A família surge como referencial afectivo, quer preservado, quer rejeitado, devido ao reconhecimento ou não das experiências familiares adversas. No futuro, a prossecução dos estudos e a constituição da família são delineados com optimismo. Inferimos, também, que existem diferenças significativas (p<0,01) entre educadores e directores de turma quanto aos problemas comportamentais apresentados pelos adolescentes institucionalizados. Verificamos, assim, que os directores de turma revelam que o comportamento agressivo é o principal problema deste grupo, enquanto para os educadores da instituição é o comportamento oposicionista. Por fim, concluímos que, o distanciamento da família subjectivado, durante a institucionalização, as rupturas afectivas e a representação traumática de acontecimentos de vida negativos que vivenciaram, se relacionam com maior número e gravidade de problemas comportamentais. Por outro lado, a representação de relações afectivas e de suporte com figuras adultas significativas na família e na instituição e a interiorização de limites parece relacionar-se um índice mais baixo de problemas comportamentais.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectadolescentept_PT
dc.subjectadolescente institucionalizadopt_PT
dc.subjectcomportamentopt_PT
dc.titleA percepção do adolescente institucionalizado sobre o seu percurso desenvolvimental e a sua relação com o comportamento actualpt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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