Show simple item record

dc.contributor.authorPacheco, Duarte Nuno Couto
dc.date.accessioned2011-11-03T11:58:50Z
dc.date.available2011-11-03T11:58:50Z
dc.date.issued2010
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/150
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/150
dc.description.abstractNum momento em que se discute a inclusão do Luto Complicado no DSM-V como uma nova entidade nosológica consideramos de extrema importância a disponibilização de documentação estruturada que permita a avaliação consistente da sintomatologia depressiva, traumática e familiar inerente a um processo de Luto. Desta forma, estabelecemos como principal objectivo deste estudo longitudinal, descritivo e multicorrelacional a predição da ocorrência de Luto Complicado, seis meses após a perda. Para tal, a amostra de conveniência constituída por 52 participantes encaminhados pelos Cuidados de Saúde Primários, foi avaliada 2 meses e 6 meses após a perda, com as versões portuguesas do Inventário Depressivo de Beck (BDI), da Escala de Eventos Traumáticos – Revista (IES-r), do Inventário de Luto Complicado (ICG) e da Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES-III) e com um questionário sócio-demográfico produzido para o efeito. Foram encontradas associações estatisticamente significativas (χ² = 4.333, p <.05, OR = 3.889, CI 1.03-14.57) entre IES-r T1 e a existência de suporte social, entre BDI T2 e o género (χ² = 5.663, p <.05, OR = 4.952, CI 0.76 - 31.93) e as habilitações literárias (χ² = 8.309, p <.05). No que concerne ao modelo preditor do ICG em T2, é estatisticamente significativo (F = 19.148, p = 0.016), explicando 99,2% dessa variável. A relação com o falecido e os sintomas concomitantes (Trauma e Depressão) explicam 30% e 22% do modelo, respectivamente. A coesão e a adaptabilidade familiares (dimensões do FACES-III) apresentam um efeito insignificante na variação do mesmo. Relativamente à prevalência de sintomas, esta amostra apresentou resultados superiores aos de outros estudos. O sexo feminino apresenta 5 vezes maior risco de apresentar sintomatologia depressiva aos 6 meses. Este estudo também nos sugere uma grande comorbilidade entre depressão, trauma e luto complicado, em ambos os momentos de avaliação, com uma capacidade preditora considerável. Reforça a importância de uma identificação precoce de aspectos relacionados com o luto complicado, sobretudo ao nível dos Cuidados de Saúde Primários.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectluto complicadopt_PT
dc.subjectprediçãopt_PT
dc.subjectriscopt_PT
dc.subjectavaliaçãopt_PT
dc.titleModelo preditor de luto complicado de seis meses após a perda de um familiarpt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record