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dc.contributor.authorOliveira, Margarida Goreti Rocha e Sousa
dc.date.accessioned2011-11-04T14:10:31Z
dc.date.available2011-11-04T14:10:31Z
dc.date.issued2007
dc.identifier.urihttps://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/158
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/158
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O doente pós-cirúrgico apresenta frequentemente queixas dolorosas. A tecnologia de ponta utilizada na monitorização, diagnóstico e tratamento destes doentes enquanto internados em Cuidados Intensivos também desencadeia e a agrava a dor. Os obstáculos causados por estes equipamentos, pela alteração do estado de consciência e pelo comprometimento da comunicação verbal são algumas das razões da subavaliação e subtratamento da dor nos doentes internados nestes contextos. A música tem sido uma das técnicas de intervenção não farmacológica na dor cada vez mais utilizada e a estimulação musical destes doentes poderá ser uma alternativa coadjuvante da terapia farmacológica, no entanto, escassamente explorada no doente pós-cirúrgico internado em cuidados intensivos. OBJECTIVOS: Estudar os efeitos da dor em variáveis comportamentais e fisiológicas, e investigar os efeitos da estimulação musical na dor do doente pós-cirúrgico internado em cuidados intensivos, recorrendo aos índices comportamentais e psicofisiológicos previamente estudados. MATERIAL E MÉTODOS: 107 doentes do HGSA foram aleatoriamente distribuídos por um grupo experimental (GE; n=60) e um grupo controlo (GC; n=47) no momento da admissão nos serviços de Cuidados Intensivos, pós-cirurgia. Os doentes do GE, ao contrário dos participantes controlo, foram submetidos a duas sessões diárias de estimulação musical, com a duração de 30-45min cada, durante dois a cinco dias, com vista a investigar o impacto dessa estimulação na reacção individual à dor. Para avaliação da dor foram seleccionadas a BPS, a EVS e índices psicofisiológicos (FC, PA e SpO2), recolhendo-se dados diários, com o doente em repouso e nos momentos em que era submetido à estimulação dolorosa inerente a procedimentos de rotina dos serviços. RESULTADOS: A média das cotações da BPS e da EVS obtidas nos momentos de estimulação dolorosa foram significativamente superiores quando comparada com os momentos de repouso. De forma idêntica, a FC e a PA sistólica parecem ser sinais os fisiológicos estudados mais sensíveis à estimulação dolorosa, podendo constituir-se como Índices Psicofisiológicos da dor. No entanto, apesar do Índice de Melhoria Média dos sinais fisiológicos e das medidas comportamentais obtidos junto do GE no dia da alta serem melhores do os do GC, essa tendência não foi estatisticamente significativa para que se possaafirmar que a estimulação musical tem um efeito comprovado na reacção à dor nos participantes estudados. CONCLUSÃO: Apesar de não ter ficado estatisticamente sustentado o efeito da estimulação musical na reacção à dor no doente pós-cirúrgico, há uma tendência que sugere que esse efeito é positivo e, além disso, procedimentos de follow-up sugerem que a estimulação musical favorece o grau de satisfação dos doentes quanto a vários aspectos do internamento em CI, tornando claro que a música está significativamente associada a uma maior satisfação dos doentes investigados. Dado que esta é uma técnica interventiva pouco dispendiosa, de fácil aplicação e com efeitos potencialmente benéficos para estes doentes, deve prosseguir-se com a investigação e insistir-se na sua utilidade, ainda que no âmbito de cuidados intensivos.pt_PT
dc.language.isopor
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectdorpt_PT
dc.subjectestimulação musicalpt_PT
dc.subjectdoente em cuidados intensivospt_PT
dc.subjectíndice psicofisiológicopt_PT
dc.subjectíndice comportamentalpt_PT
dc.titleEfeitos da estimulação musical na dor do doente em cuidados intensivos: índices psicofisiológicos e comportamentaispt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis


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