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dc.contributor.authorPito, Maria da Conceição Miranda
dc.date.accessioned2016-11-23T11:31:54Z
dc.date.available2016-11-23T11:31:54Z
dc.date.issued2013
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2056
dc.description.abstractA hemodiálise é atualmente o tratamento mais utilizado na insuficiência renal crónica terminal. No decorrer deste tratamento, os doentes apresentam alterações eletrocardiográficas e variações do perfil tensional, que contribuem para um aumento significativo da sua morbilidade e mortalidade. Objetivo: Identificar as principais alterações eletrocardiográficas e o perfil tensional dos insuficientes renais crónicos durante a hemodiálise. Material e métodos: Avaliamos as alterações eletrocardiográficas e os valores tensionais de 30 doentes durante a hemodiálise, com recurso a registo eletrocardiográfico contínuo e monitorização periódica da tensão arterial. Esta investigação enquadra-se num estudo prospetivo, observacional em uma série de casos. Resultados: A amostra é maioritariamente masculina (56,7%), com idade média de 61,8±12,1 anos. As alterações eletrocardiográficas mais frequentes são a extrassistolia supraventricular (63,3%) e a ventricular (56,7%). O valor médio de extrassístoles supraventriculares é de 819,93±2192,05 e o de ventriculares é de 32,80±109,49. Verifica-se aumento do número médio de arritmias ao longo da hemodiálise, com significado estatístico apenas para as extrassístoles supraventriculares entre a 2ª e a 3ª hora de tratamento (p=0,023). As arritmias são mais frequentes nos homens, no grupo etário ≥65 anos e nos não diabéticos. No escalão etário <65 anos, as arritmias são mais frequentes nas mulheres. Os valores tensionais médios ao longo da hemodiálise, são de 113,53±24,06mmHg para a tensão arterial sistólica e de 63,33±13,07mmHg para a tensão arterial diastólica. Verifica-se uma descida dos valores tensionais ao longo da hemodiálise. Contudo, a diferença de valores de tensão arterial sistólica e diastólica, apenas se revelou estatisticamente significativa (p<0,005) da 1ª para a 2ª hora de tratamento. Conclusões: Neste estudo verifica-se uma crescente incidência de extrassistolia ao longo da hemodiálise, com maior frequência entre a 2ª e a 3ª hora de tratamento. Verificou-se também no grupo dos idosos, do género masculino e dos não diabéticos uma maior incidência de extrassístoles. No que respeita ao perfil tensional, registou-se uma diminuição dos valores tensionais ao longo da hemodiálise, principalmente na sua fase inicial, entre a 1ª e a 2ª hora. Assim sendo, os dados deste estudo corroboram as recomendações já existentes que revelam a necessidade da monitorização eletrocardiográfica contínua e da avaliação periódica e regular do perfil tensional durante a hemodiálise, de modo a prevenir as complicações cardiovasculares associadas a este tratamento.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/closedAccesspt_PT
dc.subjectInsuficiência renal crónicapt_PT
dc.subjectHemodiálisept_PT
dc.subjectAlterações eletrocardiográficaspt_PT
dc.subjectPerfil tensionalpt_PT
dc.titleAlterações eletrocardiográficas e perfil tensional durante a hemodiálisept_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid201019906pt_PT
thesis.degree.nameTese Mestrado em Técnicas Cardiológicaspt_PT


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