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dc.contributor.advisorViana, Maria Mariana Fernandes Bettencourt
dc.contributor.authorPinto, Maria Manuela Monteiro
dc.date.accessioned2017-01-25T15:55:49Z
dc.date.available2017-01-25T15:55:49Z
dc.date.issued2015
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2624
dc.description.abstractLogo que a Penicilina começou a ser utilizada como terapêutica, na década de 40 apareceram as primeiras estirpes com resistência adquirida a este antibiótico e o mesmo veio a acontecer com outros antibióticos que foram entretanto desenvolvidos e dirigidos contra diferentes alvos bacterianos e com diferentes mecanismos de acção. As bactérias têm manifestado uma capacidade adaptativa notável, com rápida difusão de armamento genético em populações bacterianas expostas à pressão antibiótica. Embora o desenvolvimento de antibióticos com mecanismos de ação distintos permita ultrapassar resistências previamente seleccionadas, a utilização de múltiplos antibióticos sem uma planificação otimizada comporta o risco de conduzir à aquisição sequencial de genes de resistência por estirpes potencialmente patogénicas, com capacidade de ocasionar infeções virtualmente intratáveis. Embora as interações sejam complexas, estudos epidemiológicos e ecológicos têm demonstrado, a associação do uso de antibióticos ao aparecimento de resistências, em especial em locais onde a utilização de antibióticos é efetuada de forma massiva como é o caso das Unidades Hospitalares. Para a resolução deste problema, foram criadas organizações, comissões, programas, que visam utilização de, essencialmente, duas medidas na prevenção da infeção por bactérias resistentes. Uma é a correta utilização dos antibióticos e a outra é a prevenção da aquisição e transmissão de bactérias resistentes. A prevenção de infecções por bactérias resistentes pode ser monitorizada com recurso a estudos de perfis de susceptibilidade aos antibióticos, ecologia bacteriana e evolução de resistências. Os microorganismos resistentes, actualmente mais problemáticos em Portugal são os Staphylococcus aureus resistentes à meticilina, enterococos resistentes à vancomicina, Streptococcus pneumoniae resistentes à penicilina, enterobacteriáceas produtoras de beta-lactamases de espetro alargado ou de carbapenemases, Pseudomonas aerutginosa e Acinetobacter baumanii resistentes aos carbapenemos, sendo também de realçar o aumento de infecções por Clostridium difficile. O conhecimento da antibioterapia prévia ao isolamento destas estirpes pode permitir fazer a monitorização da prescrição e toma de antibióticos e analisar uma eventual correlação entre a pressão exercida pela referida antibioterapia e a selecão destas resistências. Mediante um estudo observacional retrospectivo pretendeu-se conhecer, na população de doentes do CHTS dos quais foram isoladas bactérias resistentes no período em estudo, a eventual antibioterapia prévia, em cada um desses doentes, com o objectivo de avaliar o possível efeito da pressão antibiótica no surgimento de infecções causadas por estas bactérias.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_PT
dc.subjectAntibioterapiapt_PT
dc.subjectEstpirpes Multiresistentespt_PT
dc.subjectInfecões Hospitalarespt_PT
dc.titleEfeito da pressão da antibioterapia na selecção de estirpes bacterianas resistentes/multirresistentespt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid201405725pt_PT
thesis.degree.nameRelatório final de estágio em Análises Clínicaspt_PT


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