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dc.contributor.advisorVALE, TERESA CELESTE MAURÍCIO PEREIRA DO
dc.contributor.authorDiaz, Maria Rocio Sampedro
dc.date.accessioned2017-01-26T11:07:04Z
dc.date.available2017-01-26T11:07:04Z
dc.date.issued2016
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2642
dc.description.abstractA incidência e prevalência de crianças com doenças renais incrementou-se significativamente nos últimos anos. O tratamento do paciente pediátrico que está afetado por uma DRC, requer neste momento que a comunidade de nefrólogos modificou os seus protocolos diagnósticos, não só da colaboração entre equipas, como também de uma capacitação por parte do odontopediatra. Os novos critérios devem ser conhecidos, bem como a gestão médica da doença, achados bucais e requisitos do tratamento odontológico, com a finalidade de fazer uma correta abordagem e evitar possíveis complicações. Destacam as considerações à hora de medicar o paciente e a importância da saúde oral, bem como as consequências de existir focos infecciosos bucais no paciente com esta patologia crónica. o Objetivos: Este trabalho visa realizar uma revisão sistemática e estabelecer uma Guia de Atenção Odontológica em Crianças e Adolescentes com DRC, com base numa revisão exaustiva da literatura publicada nos últimos 15 anos, que acompanhe o médico dentista na monitorização dos seus pacientes, informando-os do que podem esperar e como agir. o Métodos: Na busca de informação e evidências científicas deste relatório seguimos a guia do “Cochrane reviewers´handbook” da rede Cochrane. Este proceso foi desenvolvido entre Janeiro e Abril de 2016. Foram realizadas pesquisas na Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR), no PubMed / Medline, e na EBSCOHOST. Foram utilizados limites na busca como: clinical trial, randomized controleled trial e review. Quanto à disponibilidade, os critérios foram Abstract, Free full text e Full text. Em paralelo, foram selecionadas referências adicionais dos artigos pertinentes (busca reversa), capítulos de livros de texto relevantes, entrevistas com experts e outros recursos da web. Também foram revisados repositórios de teses e protocolos de diferentes organizações reconhecidas. Todas as referências de estudos identificados como selecionados cumpriam com os critérios de inclusão: artigos em Inglês, Espanhol ou Português, publicados entre 01/01/2000- 31/12/2015, referentes à faixa etária 0-18 anos, que ao aplicar a FLC 2.0 obtiveram um resultado BOM/REGULAR. Critérios de exclusão: artigos referidos a outras faixas etárias, e os artigos que ao aplicar a FLC 2.0 obtiveram um resultado considerado MAU ou NÃO CLASSIFICÁVEL. o Resultados: Analisamos 145 artigos dos quais 26 cumpriram com os critérios de inclusão anteriormente descritos. Destes 13 eram estudos de casos/controlo, 12 séries de casos e uma revisão sistemática, desenvolvidos em 13 populações e nos que participaram um total de 2144 crianças e adolescentes. No que diz respeito às manifestações orais de DRC/DRT em crianças e adolescentes podemos indicar que este estudo identificou as seguintes: A nivel salivar, destaca urémia ↑, pH ↑, e fluxo normal ou ligeiramente diminuido en HD. Os níveis de cárie são menores, apesar de índices de placa bacteriana, gengivite, e cálculo importantes. Apresentam, em função do momento de ínicio da insuficiência, hipoplasia de esmalte que pode afetar a dentição decídua ou permantente, atraso eruptivo, e alterações da câmara pulpar. Aparece osteodistrofia renal pela própria patología e pigmentações intínsecas e extrínsecas são referidas como mais frequentes do que em crianças sadias. Em relação às manifestações orais de crianças e adolescentes transplantados, esta revisão conseguiu identificar: infeções fúngicas e víricas muito mais frequentes e persistentes (Cândida, Herpes), lesões ulcerosas mais frequentes e de maior tamanho. Maiores níveis de placa bacteriana, gengivite e cálculo e hiperplasia gengival secundária a protocolo terapêutico. Nesta etapa a cárie é um tema controverso e tanto se verifica um aumento (já que o fator protector do pH e a saliva fortemente tamponada deixa de atuar e a higiene oral não é boa), como não se verificam diferenças com crianças sem transplante, dependendo do momento de ínicio da doença. Mantêm-se a patología prévia como hipoplasias de esmalte, alterações dentárias e pigmentações. o Conclusões: Com a revisão sistemática realizada concluimos que não existe suficiente evidência científica nem recomendações clínicas específicas para o tratamento odontológico das crianças nos diferentes estádios e situações, estando focadas em adultos ou crianças com outras patologias (i.e crianças imunodeprimidas por patologia oncológica). Tendo atenção aos dados recolhidos no presente trabalho, propõe-se um Guia de Prática Clínica baseada na maior informação possível compilada até Julho de 2016, desenhada para prover informação e assistir no processo de toma de decisões. Variações na prática vão ocorrer inevitavelmente e apropriadamente quando os clínicos tomarem em consideração as necessidades de cada paciente em forma individual, os recursos disponíveis e as limitações específicas de cada instituição ou tipo de prática. Cada profissional prestador de saúde é responsável por avaliar se estas recomendações são apropriadas em cada caso particular.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/closedAccesspt_PT
dc.subjectOral manifestationspt_PT
dc.subjectRenal diseasept_PT
dc.subjectChildrenspt_PT
dc.subjectAdolescentpt_PT
dc.subjectEnd stage renal diseasept_PT
dc.subjectRenal transplantationspt_PT
dc.titleAs crianças con Doença Renal Crónica na consulta odontológica: o qué esperarpt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid201388286pt_PT
thesis.degree.nameRelatório final de estágio em Medicina Dentáriapt_PT


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