| dc.description.abstract | A evolução dos materiais estéticos adesivos nos últimos anos, mudou profundamente a
abordagem restauradora dos setores anteriores e posteriores, contribuindo largamente para o
abandono quase completo do material tradicional metálico.
Os compósitos e os adesivos esmalte-dentinários preveem um resultado satisfatório a longo
prazo de um ponto de vista morfológico e funcional.
Atualmente os compósitos híbridos com partículas, juntamente com os grandes progressos dos
sistemas adesivos de última geração, são aqueles que garantem uma maior durabilidade nas
restaurações estéticas do setor anterior e posterior.
Tais materiais apresentam excelentes caraterísticas físico-mecânicas, boas caraterísticas na
superfície e comportamento ao desgaste semelhante ao do esmalte. Nas cavidades pequenas e
médias, as restaurações estéticas diretas representam a técnica de eleição.
Em presença de extensas cavidades, as restaurações estéticas indiretas em compósitos e
cerâmica, cimentadas com técnica adesiva, são as mais indicadas (dissilicato de lítio, feldspáticas,
leucíticas, compósito).
Com este trabalho serão analisados os vários tipos de restaurações indiretas convencionais e
de nova conceção determinando uma nova fronteira entre a conservadora e a prótese.
Serão analisados as indicações dos compósitos nas restaurações diretas e definidos os
procedimentos e instruções nas restaurações indiretas (compósito, dissilicato de lítio, zircónica,
feldspáticas, leucíticas).
Conclusões: A melhoria clínica dos adesivos esmalte-dentinários, juntamente com uma menor
contração de polimerização dos compósitos, permite a obtenção de margens mais estáveis ao longo
do tempo limitando significativamente a microinfiltração. A melhoria das propriedades físicas e
químicas e a otimização da polimerização têm aumentado drasticamente a resistência ao desgaste.
É importante conhecer a resistência ao desgaste e a duração média das restaurações a fim de
planear e prever a performance de restaurações de tamanho e complexidade acrescida como
cobertura de uma ou mais cúspides dentárias.
A técnica direta tem indicação em restaurações de pequeno a medio tamanho cavitário com
presença de esmalte ao nível cervical enquanto em cavidades médias, grandes ou múltiplas presentes
no mesmo quadrante, a técnica indireta será a mais indicada para obter uma anatomia adequada mas
fica dependente de terceiros nomeadamente dos protésicos, aos quais se exige empenho e
interdependencia. | pt_PT |
