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dc.contributor.advisorSILVA, JOÃO MIGUEL BAPTISTA DA
dc.contributor.authorMiranda, Joana Coelho
dc.date.accessioned2017-11-06T14:26:33Z
dc.date.available2017-11-06T14:26:33Z
dc.date.issued2017
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11816/2786
dc.description.abstractActualmente é conhecida a importância da saúde oral na qualidade de vida, assim como a relação entre a saúde oral e saúde geral, sendo essencial considerá-la como parte integrante dos cuidados médicos. Um doente internado numa unidade hospitalar é um doente imunocomprometido e, portanto, mais susceptível a complicações, tanto orais como sistémicas, estando reunidas uma série de condições que levam a uma diminuição das defesas locais, diminuição do fluxo salivar e aumento da colonização da orofaringe por microrganismos com potencial patogénico. O objectivo deste estudo foi caracterizar as práticas de cuidados orais efectuadas pelos enfermeiros nos pacientes internados na Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE (ULS-Guarda), na qual se integra o Hospital Sousa Martins da Guarda (HSM-Guarda). Complementarmente pretendeu-se caracterizar, alertar e consciencializar os enfermeiros sobre a necessidade de formação específica em cuidados orais. Neste sentido, foi realizado um estudo de tipo transversal através da aplicação de um inquérito por questionário composto por 16 questões, o qual pretendia conhecer as práticas e conhecimentos dos enfermeiros acerca dos cuidados orais. O estudo contou com a participação de 101 enfermeiros, correspondendo a uma representatividade de 87,1% do universo de 116 enfermeiros que exercem actividade nos serviços de internamento de: Cirurgia Geral; Medicina; Pneumologia; Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC); e Unidade de Cuidados Intensivos. Os resultados obtidos evidenciam que, por um lado, 27,72% dos inquiridos receberam formação específica em cuidados orais, 42,57% consideram os cuidados orais de prioridade moderada e 88,12% julga m os protocolos de cuidados orais existentes insuficientes. Por outro lado, as práticas registadas incluem: higienização oral efectuada 1 vez por turno (91,09%); uso de escova dentária (37,50%); complemento de higienização com cloridrato de benzidamida (55,56%); hidratação da cavidade oral com água 1 vez por turno (38,61%) e a cada 4 horas (33,66%); investigação durante a inspecção da cavidade (lesões da mucosa oral, 19,21%); e reporte ao médico responsável (95,05%). Assim, pode conclui-se que existe a necessidade de formação específica em cuidados orais por parte dos enfermeiros e de investigações futuras com implementação de protocolos de cuidados orais padronizados que contribuam como evidência científica para a uniformização das práticas de cuidados orais nos serviços de internamento.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_PT
dc.subjectCuidados de enfermagempt_PT
dc.subjectHigiene oralpt_PT
dc.subjectProtocolospt_PT
dc.subjectULS-Guardpt_PT
dc.titleCaracterização dos cuidados de saúde oral nos pacientes no internamento da Unidade Local de Saúde da Guardapt_PT
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_PT
dc.identifier.tid201739070pt_PT
thesis.degree.nameRelatório final de estágio em Medicina Dentáriapt_PT


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