| dc.description.abstract | O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto das guias de desoclusão protrusiva e
laterosivas na morfologia condilar, utilizando os conhecimentos atuais que o côndilo
mandibular cresce por ossificação endocondral cartilaginosa secundária e que deverá
existir uma resposta morfológica a alterações funcionais da ATM, e verificar se existe
relação entre as guias excursivas e a DTM.
Materiais e métodos
Foi avaliada a morfologia condilar direita e esquerda, em ortopantomografias, de
83 pacientes adultos (166 análises condilares) com dentição definitiva completa, com
idades compreendidas entre 17 e os 70 anos, 47 do sexo feminino e 36 do sexo masculino,
subdivididos em grupos com diferentes contatos oclusais excêntricos protrusivos (guia
incisiva presente, ausente e presente não efetiva) e laterosivos (guia canina, função de
grupo e desoclusão posterior). Para estabelecer associação das guias excursivas com a
DTM, foi usado o índice anamésico de Fonseca. Segundo este índice, os pacientes foram
classificados em quatro grupos: sem DTM, DTM leve, DTM moderada e DTM severa. Foram
testadas hipóteses sobre a distribuição de variáveis contínuas com distribuição não
normal, através da utilização dos testes paramétricos de Mann-Whitney e de KruskalWallis e para testar as hipóteses sobre a independência de variáveis categóricas foi
aplicado o teste exato de Qui-quadrado. Em todos os testes de hipóteses foi considerado
um intervalo de confiança de 95%
Resultados e conclusões
Foram encontradas variações morfológicas condilares estatisticamente
significativas nos pacientes com guia laterosiva com desoclusão posterior, sobretudo nas
medições verticais do côndilo e também uma percentagem significativamente maior de
DTM nos pacientes com este tipo de guia. Isto significa que a cartilagem condilar
responde a alterações funcionais e que a desoclusão posterior é a guia mais prejudicial. | pt_PT |
