Relação entre a localização do plano palatino e o tubérculo anterior do Atlas em indivíduos com hipoplasia maxilar
Abstract
A hipoplasia maxilar é uma característica morfológica facial que se apresenta predominantemente em indivíduos com má oclusão de Classe III. Esta patologia apresenta baixa incidência em caucasianos sendo mais prevalente em asiáticos. Muitas análises cefalométricas definem a posição maxilar tanto vertical com sagitalmente. A elas faremos referências nesta dissertação, mas nenhuma relaciona verticalmente a maxila com tubérculo anterior do atlas. O objectivo deste estudo consiste em analisar, em posição natural da cabeça, a relação vertical entre a posição da maxila. definida pelo plano palatino e o tubérculo anterior do atlas, em indivíduos com hipoplasia maxilar. Esta relação será averiguada nos distintos biótipos faciais. Foram examinados 27 indivíduos com diagnóstico de hipoplasia maxilar segundo a cefalometria de Ricketts e Steiner medidas na telerradiogradia de perfil, utilizando o programa informático de análise cefalométrico NEMOCEPH. Estudou-se a existência ou não de uma relação constante entre o plano palatino e o tubérculo anterior do atlas neste grupo de indivíduos. Elaborou-se um outro grupo de controlo com 30 indivíduos sem hipoplasia maxilar diagnosticado segundo os mesmos critérios. Concluiu-se que não existe relação estatisticamente significativa entre o plano palatino e o tubérculo anterior do Atlas em indivíduos com hipoplasia maxilar nos distintos biótipos faciais.