Estudo retrospectivo para avaliação da prevalência de implantes unitários e perda óssea marginal, numa população do mestrado de reabilitação oral do ISCS-N
Abstract
Os implantes dentários têm ganho imensa popularidade e aceitação porque além
de restituírem dentes perdidos, funcionam como restaurações permanentes não
interferindo no discurso, função mastigatória, nem comprometendo a autoestima
dos pacientes. Muitas modalidades de tratamento estão disponíveis para
substituir um único dente perdido, prótese parcial removível, prótese parcial fixa
ou implante. Cada modalidade é uma possibilidade de tratamento, acarretando
vantagens e desvantagens.
No que diz respeito aos implantes, a habilidade do médico dentista, a qualidade
e quantidade de osso disponível, são os principais factores para o sucesso dos
mesmos. A perda óssea marginal é avaliada através de radiografia e está
diretamente associada ao sucesso a longo prazo da reabilitação com implantes.
As alterações do nível ósseo marginal no primeiro ano após a colocação do
implante devem ser inferiores a 1-15mm, e a perda anual posterior, inferior a
0,2mm. É também sugerido que, a distância entre dente-implante não seja
inferior a 1,5mm e entre implantes inferior a 3mm.
É importante estar apto para a colocação de implantes na mandíbula ou maxila,
com elevado grau de precisão, assim, nenhuma ferramenta, em Medicina
Dentária, desempenha um papel tão importante no diagnóstico e planeamento
como a radiografia. As radiografias panorâmicas são utilizadas para avaliação
longitudinal do sucesso do implante, fornecem uma ampla visualização dos
maxilares e estruturas anatómicas adjacentes. São também utilizadas para
avaliar a crista óssea alveolar e os limites corticais do canal mandibular , seio
maxilar e fossa nasal. As investigações sobre alterações ósseas marginais são
importantes, não só para a manutenção funcional do implante, mas também para
o sucesso estético dos mesmos.