dc.description.abstract | A colocação de implantes dentários é uma técnica utilizada para a substituição de dentes ausentes e pressupõe a existência de quantidade de osso suficiente. Quando isto não se verifica, são necessários procedimentos cirúrgicos, como a regeneração óssea guiada, que passa pela utilização de membranas de regeneração. Estas dividem-se em dois grupos, membranas reabsorvíveis e não reabsorvíveis.
O objetivo desta revisão é estudar as vantagens e desvantagens das membranas reabsorvíeis em relação às não reabsorvíveis no processo de colocação de implantes. Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca Pubmed e Cochrane, e selecionados artigos publicados entre 2012 e 2022.
As membranas não reabsorvíveis possuem maior estabilidade e capacidade de manutenção de espaço, contudo, têm um elevado risco de exposição e infeção e necessitam de uma segunda cirurgia para a sua remoção. As membranas reabsorvíveis não necessitam desta segunda cirurgia e têm menor taxa de exposição, no entanto, têm pouca estabilidade, o que aumenta o risco de colapso.
Vários estudos concluíram que as membranas não reabsorvíveis são mais utilizadas em áreas que sofrem mais forças de carga, em defeitos verticais, já as reabsorvíveis são recomendadas para zonas que não suportam carga, em defeitos horizontais.
Assim, as membranas devem ser escolhidas de acordo com o tipo de defeito ósseo presente, mas quando usadas devidamente, ambas proporcionam resultados semelhantes na estabilidade do implante e ganho ou preenchimento do defeito ósseo, comprovando a eficácia da regeneração óssea guiada no restabelecimento da arquitetura óssea necessária para a colocação de implantes. | pt_PT |